sábado, 28 de dezembro de 2013

Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. Salmo 30.5


Crente, se você está em um tempo de provação, medite no futuro. Eleve o seu coração com o pensamento da vinda de seu Senhor. Seja paciente, porque Ele descerá do céu em nuvens. Seja paciente! O Agricultor está aguardando para ceifar a sua colheita. Seja paciente pois você conhece quem disse: "Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22.12). Se agora você está angustiado, lembre: Quando mais alguns dias se passarem, você chegará ao belo porto de Canaã. Leitor, talvez a sua vida esteja cheia de aflições, mas logo você ficará livre de suas inquietações. Neste momento, sua cabeça pode estar coroada de problemas espinhosos mas, logo usará uma coroa estrelada. Agora, sua mão pode estar cheia de preocupações mas, em breve tocará as cordas da harpa do céu. Suas vestes podem estar sujas com a poeira deste mundo, em breve, porém, elas serão brancas como a neve. Espere um pouco mais. Quão triviais parecerão as nossas provações quando olharmos para trás! Contemplando-as no presente, elas parecem imensas mas quando chegarmos ao céu, então com extasiante alegria contaremos os labores de nossos pés. Nossas provações parecerão aflições leves e momentâneas. Avancemos com ousadia. Se a noite é escura, a manhã está chegando; e esta manhã é mais do que podem dizer aqueles que estão presos nas trevas do inferno. Você sabe o que significa viver em esperança e antecipar o céu? Crente venturoso, que alegria é ter uma esperança tão segura e consoladora! Talvez ao seu redor tudo seja treva agora, mas em breve tudo será luz. Talvez agora tudo seja provação, todavia, logo tudo será felicidade! O que nos importa se, "ao anoitecer, pode vir o choro", quando "a alegria vem pela manhã"?

Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. Salmos 30.5


Crente, se você está em um tempo de provação, medite no futuro. Eleve o seu coração com o pensamento da vinda de seu Senhor. Seja paciente, porque Ele descerá do céu em nuvens. Seja paciente! O Agricultor está aguardando para ceifar a sua colheita. Seja paciente pois você conhece quem disse: "Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22.12). Se agora você está angustiado, lembre: Quando mais alguns dias se passarem, você chegará ao belo porto de Canaã. Leitor, talvez a sua vida esteja cheia de aflições, mas logo você ficará livre de suas inquietações. Neste momento, sua cabeça pode estar coroada de problemas espinhosos mas, logo usará uma coroa estrelada. Agora, sua mão pode estar cheia de preocupações mas, em breve tocará as cordas da harpa do céu. Suas vestes podem estar sujas com a poeira deste mundo, em breve, porém, elas serão brancas como a neve. Espere um pouco mais. Quão triviais parecerão as nossas provações quando olharmos para trás! Contemplando-as no presente, elas parecem imensas mas quando chegarmos ao céu, então com extasiante alegria contaremos os labores de nossos pés. Nossas provações parecerão aflições leves e momentâneas. Avancemos com ousadia. Se a noite é escura, a manhã está chegando; e esta manhã é mais do que podem dizer aqueles que estão presos nas trevas do inferno. Você sabe o que significa viver em esperança e antecipar o céu? Crente venturoso, que alegria é ter uma esperança tão segura e consoladora! Talvez ao seu redor tudo seja treva agora, mas em breve tudo será luz. Talvez agora tudo seja provação, todavia, logo tudo será felicidade! O que nos importa se, "ao anoitecer, pode vir o choro", quando "a alegria vem pela manhã"?

Os Seis Pontos do Meu Calvinismo


É claro que estou brincando – o calvinismo tem muito mais do que cinco ou seis pontos. Esses que vou citar são alguns dos que creio com respeito à salvação. E mesmo assim, nem todos os que se consideram calvinistas concordariam completamente comigo. Meu alvo é tentar esclarecer o que calvinistas, em geral, acreditam sobre a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Não coloquei textos bíblicos, pois não quero provar nada – só explicar o que acredito como calvinista. 1 – Creio que Deus predestinou tudo o que acontece. O Deus que determinou todas as coisas é um Deus pessoal, inteligente, justo, santo e bom, que traçou seus planos infalíveis levando em conta a responsabilidade moral de suas criaturas. Ele não é uma força impessoal, como o destino. Portanto, as decisões que tomamos não são mera ilusão e nossa sensação de liberdade ao tomá-las não é uma farsa. Eu acredito que as nossas decisões e escolhas são bem reais e que fazem a diferença. Elas não são uma brincadeira de mau gosto da parte de Deus. De uma maneira para mim misteriosa, porém perfeitamente compatível com um Deus onipotente e infinito, ele consegue ser soberano sem que a vontade de suas criaturas seja violentada. Ao mesmo tempo, ao final, sempre prevalecerá aquilo que Deus já determinou desde a eternidade. Encaro essa relação entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana como sendo parte dos mistérios acerca do ser Deus, como a doutrina da Trindade e das duas naturezas de Cristo 2 – Creio que Deus predestinou desde a eternidade aqueles que irão se salvar. Esta convicção não me impede de orar pelos descrentes e evangelizar. Ao contrário, evangelizo com esperança, pois Deus haverá de salvar pecadores. Creio que Deus já sabe, mas oro assim mesmo. Sei que ele ouve e responde, e que minhas orações fazem a diferença. Sei também que, ao final, através de minhas orações, Deus terá realizado toda a sua vontade. Não sei como ele faz isso. Mas, não me incomoda nem um pouco. Não creio que minha oração seja um movimento ilusório no tabuleiro da soberania divina. 3 – Não creio que Deus predestinou todos para a salvação. Da mesma forma, não creio que ele foi injusto e nem que ele fez acepção de pessoas para com aqueles que não foram eleitos. Não creio que Deus tenha predestinado inocentes ao inferno, pois não há inocentes entre os membros da raça humana. E nem acredito que ele tenha deixado de conceder sua graça a quem merecia recebê-la, pois igualmente não há pessoa alguma que mereça qualquer coisa de Deus, a não ser a justa condenação por seus pecados. Deus predestinou para a salvação pecadores perdidos, merecedores do inferno. Ao deixar de predestinar alguns, ele não cometeu injustiça alguma, no meu entender, pois não tinha qualquer obrigação moral, legal ou emocional de lhes oferecer qualquer coisa. 4 – Creio que Deus sabe o futuro, não porque previu o que ia acontecer, mas porque já determinou tudo que acontecerá. Por isso, entendo que a presciência de que a Bíblia fala é decorrente da predestinação, e não o contrário. Negar a predestinação e insistir somente na presciência de Deus com o alvo de proteger a liberdade do homem levanta outros problemas. Quem criou o que Deus previu? E, se Deus conhece antecipadamente a decisão livre que um homem vai tomar no futuro, então ela não é mais uma decisão livre. 5 – Creio que apesar de ter decretado tudo que existe desde a eternidade, Deus acompanha a execução de seus planos dentro do tempo, e se comunica conosco nessa condição. Quando a Bíblia fala de um jeito que parece que Deus nem conhece o futuro e que muda de ideia algumas vezes, é Deus falando como se estivesse dentro do tempo e acompanhando em sequência, ao nosso lado, os acontecimentos. É a única maneira pela qual ele pode se fazer compreensível a nós. Quem melhor explica isso é John Frame, no livro "Não Há Outro Deus," da Editora Cultura Cristã, que recomendo entusiasticamente. 6 – Creio que Deus é soberano e bom. A contradição que parece haver entre um Deus soberano e bom que governa totalmente o universo, por um lado, e por outro, e a presença do mal nesse universo é apenas aparente e, por enquanto, sem explicação. Diante da perversidade e dos horrores desse mundo, alguns dizem que Deus é soberano mas não é bom, pois permite tudo isto. Outros, que ele é bom mas não é soberano, pois não consegue impedir tais coisas. Para mim, a Bíblia diz claramente que Deus não somente é soberano e bom – mas que ele é santo e odeia o mal. Ao mesmo tempo, a Bíblia reconhece a presença do mal do mundo e a realidade da dor e do sofrimento que esse mal traz. Ainda assim, não oferece qualquer explicação sobre como essas duas realidades podem existir ao mesmo tempo. Simplesmente afirma ambas e pede que vivamos na certeza de que um dia Deus haverá, mediante Jesus Cristo, de extinguir completamente o mal e seus efeitos nesse mundo. Deve ter ficado claro que um calvinista, para mim, é basicamente um cristão que aceita o que a Bíblia diz sobre a relação entre Deus e o homem e reconhece que não tem todas as explicações para as questões levantadas. Para muitos, esse retrato é de alguém teologicamente fraco e no mínimo confuso. Mas, na verdade, é o retrato de quem deseja calar onde a Bíblia se cala.

Por que Podemos Acreditar na Bíblia?


Como Interpretar a Bíblia


Precisamos Nos Tornar Judeus Para Sermos Salvos?


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Avivamento? Infelizmente, ainda não...


O termo “avivamento” tem sido usado para designar cruzadas de evangelização, campanhas de santidade, reuniões onde se realizam curas e expulsões de demônios, ou pregações fervorosas. Mais recentemente, após o neopentecostalismo, avivamento é sinônimo de louvorzão, dançar no Espírito, ministração de louvor, show gospel, cair no Espírito, etc. etc. Nesse sentido, muitos acham que está havendo um grande avivamento no Brasil. Eu não consigo concordar. Continuo orando por um avivamento no Brasil. Acho que ainda precisamos de um, pelos seguintes motivos: 1. Apesar do crescimento numérico, os evangélicos não têm feito muita diferença na sociedade brasileira quanto à ética, usos e costumes, como uma força que influencia a cultura para o bem, para melhor. Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, Estados Unidos, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários. 2. Há muito show, muita música, muito louvor – mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra. Ele gera amor e interesse nos corações pela revelação inspirada e final de Deus. Durante os avivamentos históricos, as multidões se reuniam durante horas para ouvir a pregação da Palavra de Deus, para ler as Escrituras, à semelhança do avivamento acontecido na época de Esdras em Israel, quando o povo de Deus se quedou em pé por horas somente ouvindo a exposição da Palavra de Deus. Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias. 3. Há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade. Durante um verdadeiro avivamento, contudo, os corações são quebrantados, há profunda convicção de pecado da parte dos crentes, gemidos de angústia por haverem quebrado a lei de Deus, uma profunda consciência da corrupção interior do coração, que acaba por levar os crentes a reformar suas vidas, a se tornarem mais sérios em seus compromissos com Deus, a mudar realmente de vida. 4. Um avivamento promove a união dos verdadeiros crentes em torno dos pontos centrais do Evangelho. Historicamente, durante os avivamentos, diferenças foram esquecidas, brigas antigas foram postas de lado, mágoas passadas foram perdoadas. A consciência da presença de Deus era tão grande que os crentes se uniram para pregar a Palavra aos pecadores, distribuir Bíblias, socorrer os necessitados e enviar missionários. Em pleno apartheid na África do Sul, estive em Kwasizabantu, local onde irrompeu um grande avivamento espiritual em 1966, trazendo a conversão de milhares de zulus, tswanas e africaners. Foi ali que vi pela primeira vez na África do Sul as diferentes tribos negras de mãos dadas com os brancos, em culto e adoração ao Senhor que os havia resgatado. 5. Um avivamento dissipa o nevoeiro moral cinzento em que vivem os cristãos e que lhes impede de ver com clareza o certo e o errado, e a distinguir um do outro. Durante a operação intensa do Espírito de Deus, o pecado é visto em suas verdadeiras cores, suas conseqüências são seriamente avaliadas. A verdade também é reconhecida e abraçada. A diferença entre a Igreja e o mundo se torna visível. 6. Um avivamento espiritual desperta os corações dos crentes e os enche de amor pelos perdidos. Muitos dos missionários que no século passado viajaram mundo afora pregando o Evangelho foram despertados em reuniões e pregações ocorridas em tempos de avivamento espiritual. Em meados do século passado houve dezenas de avivamentos espirituais em colégios e universidades americanas. Faz alguns anos ouvi Dr. Russell Shedd dizer que foi chamado para ser missionário durante seu tempo de colégio, quando houve um reavivamento espiritual surpreendente entre os alunos, que durou alguns dias. Naquela época, uma centena de jovens dedicou a vida a Cristo, e entre eles o próprio Shedd. Não ignoro o outro lado dos avivamentos. Quando Deus começa a agir, o diabo se levanta com todas as suas forças. Avivamentos são sempre misturados. Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo. Em alguns casos, houve rachas, divisões e brigas. Todavia, pesadas todas as coisas, creio que um avivamento ainda vale a pena. Ao contrário de Charles Finney, não creio que um avivamento possa ser produzido pelos crentes. Todavia, junto com Martin Lloyd-Jones, Charles Spurgeon, Asael Nettleton, George Whitefield e os puritanos, acredito que posso clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim. Foi isso que fizeram os homens presbiterianos da Coréia em 1906, durante uma longa e grave crise espiritual na Igreja Coreana. Durante uma semana se reuniram para orar, confessar seus pecados, se reconciliarem uns com os outros e com Deus. Durante aquela semana Deus os atendeu e começou o grande avivamento coreano, provocando milhares e milhares de conversões genuínas meses a fio, e dando início ao crescimento espantoso dos evangélicos na Coréia. Só lamento em tudo isso que os abusos para com o termo “avivamento” tem feito com que os reformados falem pouco desse tema. E pior, que orem pouco por ele.